Gestão de conteúdo para canais: Como o uso de tags pode facilitar a organização da programação?
A gestão de conteúdo para canais é uma ferramenta fundamental para consolidar a imagem de uma operadora. Você já viu aqui no nosso blog que ter um Barker Channel ajuda a informar os espectadores sobre novas programações e também os mantém engajados e atentos ao conteúdo. Por isso, quanto mais eficiente for essa gestão, ou seja, quanto mais tempo dedicado ao marketing direcionado ao cliente, mais efetivo tende a ser o resultado. Para isso, o melhor caminho é usar a estratégia da segmentação.
Sabemos que o público que está diante da televisão pode variar muito. É por isso que muitas operadoras se dedicam a entender seu público por meio de pesquisas. Isso não é à toa. Se a pesquisa aponta por exemplo que crianças costumam assistir TV no período da tarde, a gestão de conteúdo direcionará conteúdos para esse público nessa faixa de horário. Outro tipo de segmentação também bastante efetiva, é a relacionada à região. Exibir um comercial oferecendo um pacote para assistir todos os jogos do Grêmio não faz tanto sentido em Recife quanto faz em Porto Alegre, por exemplo.
Em ambos os casos, fazer a gestão de conteúdo levando em conta múltiplos fatores é algo muito complexo. No dia a dia de uma operadora, é necessário que, para cada contexto, playlists sejam montadas de maneiras diferentes. Para isso, um profissional precisa planejar e executar ações para cada público. Imagine o tempo dedicado a escolher e pensar, um a um, o conteúdo para cada realidade.
Para tornar esse processo viável, o Barker Channel precisa ter ferramentas inteligentes de gestão. Uma delas é o uso de tags. Elas classificam os vídeos em categorias e permitem que sejam escolhidos de forma agrupada, sem que haja necessidade de escolher de forma individual. Veja com detalhes como funciona:
Gestão de conteúdo: O que são e como usar as tags?
A palavra “tag” vem do inglês e quer dizer etiqueta. Quando precisamos organizar algo dentro de casa, é comum usarmos etiquetas para separar grupos de objetos em categorias. Na gestão de conteúdo não é diferente. Uma tag nada mais é do que uma palavra-chave que serve para definir um conteúdo em determinada categoria. A vantagem é que, nas operações de TV, um mesmo conteúdo pode receber diversas tags, de acordo com a necessidade. Um novo desenho animado, por exemplo, pode receber simultaneamente as tags: “infantil”, “família” e “lançamento”.
Sendo assim, o operador, ao montar uma playlist não precisa buscar os conteúdos um por um e pensar qual deles seria mais adequado para o momento. Basta fazer essa seleção por meio das tags. Em um horário de boa audiência é interessante que o Baker Channel anuncie os lançamentos, não é verdade? Então, para esse horário, é conveniente que estejam programados os conteúdos com a tag “lançamentos”. Se na pesquisa de audiência ficou identificado que o período da tarde é o horário onde o público infantil é maior, a playlist pode ser selecionada usando tag “infantil”.
Criar mecanismos como esse para a gestão de conteúdo é fundamental porque agiliza o trabalho e o torna mais estratégico. Apenas selecionar conteúdos de acordo com uma ordem aleatória pode não ser tão interessante quanto separá-los em segmentos. Porém, é fundamental que se crie um padrão de tags para que esses conteúdos sejam acessados facilmente. Se forem criadas, por exemplo, as tags “lançamentos” e “novidades”, que são bastante parecidas, pode ser que haja confusão e a gestão de conteúdo pode ficar prejudicada. A dica é criar um número limitado de tags e distribuir os conteúdos de acordo com elas.
Quando o conteúdo é organizado dessa forma, fica fácil compartilhar e gerir múltiplas playlists em diversos locais, inclusive sem a necessidade de um operador em cada uma delas. Se a sua operadora possui unidades em diversos municípios, a gestão de conteúdo segmentado pode ser feita de uma central de controle. A ferramenta que torna isso possível é o Digilab PlayManager. O software funciona em plataforma web e torna possível o gerenciamento simultâneo de dezenas de canais de relacionamento. A partir do momento que há o estudo sobre as prioridades de cada local, basta estabelecer quais são as tags e horários mais adequados para cada público e segmentar.
Por que devo me preocupar com o relacionamento com o cliente?
Agora que você já entendeu como o uso de tags pode facilitar a gestão de conteúdo para canais de relacionamento, pode estar se perguntando: mas por que é tão importante fazer essa segmentação para conseguir chegar até o meu cliente?
Em primeiro lugar, sabemos que estar próximo e oferecer o melhor é um desafio constante. A concorrência entre as operadoras tem aumentado e, por isso, é preciso ter um diferencial. Muitas pessoas, ao fazerem escolhas, se guiam não só por aspectos racionais como preço ou quantidade de canais oferecidos. Grande parte leva em conta também aspectos relacionados à confiança e proximidade com a marca.
No mundo do marketing não é novidade que, quanto mais personalizado é o produto ou o serviço, há mais chances de realizar uma venda. A lógica é mais ou menos a mesma: se o cliente se sente próximo do conteúdo oferecido, ou seja, sente que foi dedicado a ele, as chances de que ele se interesse aumentam muito.
Na gestão de conteúdos para operadoras isso traz principalmente três vantagens:
É mais efetivo
Imagine se você conseguisse oferecer um produto apenas para quem já está interessado em comprar. Suas chances de realizar vendas aumentariam muito, certo? A segmentação é um ferramenta que ajuda a chegar o mais perto possível dessa realidade. Ela direciona conteúdo para faixas de horário onde há mais chances de ter o público interessado e, por isso, é muito mais eficaz.
Com o uso de tags, essa efetividade aumenta. Se a operadora não tem dados estatísticos sobre a segmentação de público em cada uma das faixas de horário, é interessante fazer testes. Use, por exemplo, a tag “lançamentos” para filmes OnDemand nas faixas de horário da manhã, tarde e noite durante períodos determinados e veja em qual houve mais vendas.
Assim, será possível entender como segmentar a programação e fazer a gestão de conteúdo com maior efetividade.
Economiza recursos
Quando não se perde tempo anunciando para quem não quer receber o conteúdo, economiza-se muito dinheiro. Sim, é provável que seja necessário criar mais vídeos para direcionar para tantos públicos diferentes. No entanto, não se perde tanto tempo anunciando para o público errado. Como já mencionamos, essa segmentação pode ser feita por meio de uma plataforma web em um único local. O trabalho mais minucioso fica por conta do estudo de público e escolha de tags para cada horário. Depois, tudo torna-se simples e automatizado
Pensar nisso é importante porque o canal de relacionamento costuma ser apenas de passagem, ou seja, é um canal no qual o cliente costuma ficar pouco tempo e logo muda. Caso os anúncios sejam, logo de cara, direcionados e interessantes, é possível que ele fique mais tempo e compre. Essa efetividade na gestão de conteúdo compensa os custos de investir mais tempo em produção de conteúdo.
O cliente se sente mais satisfeito
Receber propagandas aleatórias sobre produtos que não interessam pode ser chato e cansativo. Já quando a gestão de conteúdo para canais é feita de maneira segmentada por meio de tags, o cliente tende a ficar mais satisfeito e envolver-se com a programação. Oferecer algo que se encaixa justamente naquilo que se está precisando para o momento é o grande objetivo dos canais de relacionamento. Com a segmentação, a chance de que isso ocorra é muito maior.
Sabendo fazer a gestão de conteúdo de forma inteligente e eficiente, por meio do uso de tags, a efetividade do seu canal de relacionamento tende a ser muito maior.Você também economiza recursos, pois consegue gerir todos os canais de relacionamento de um só lugar e com mais precisão. Além disso, seus clientes ficarão satisfeitos com o conteúdo direcionado e podem estabelecer mais vínculos com a sua operadora.
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1 comentário
Agnaldo Santana · 4 de agosto de 2017 às 10:18
Eu utilizo este processo de tags com minha produção pessoal e imagens seja fotográfica ou vídeo-gráfica. Porque em sites específicos deste segmento, audiovisual me levou a ter esta necessidade.
Vejo como relevante estes toque através do conteúdo.
Como professor e instrutor na área de produção de de imagens além de fazer parte do time Digilab, projeto TV Alerj, sinto falta de conteúdo votado para o profissional produtor de conteúdo audiovisual. Falo isso por causa das transformações do mercado e da tecnologia nova, onde a produção de deste conteúdo tem, como em alguns casos uma nova linguagem.
Pará exemplificar, temos a questão de uma produção de de imagens num enquadramento e composição em 4:3 e estamos obrigatoriamente indo para 16:19 pelo advento do sinal digital substituir em definitivo o analógico e assim podemos ter um trabalho, de produção e de conteúdo (digo produção de imagens) inadequado quando não há uma requalificação técnica dos responsáveis pela captação deste material a ser exibido neste novo formato.
Reconheço na Digilab uma empresa de ponta e visão do Amanhã (futuro) e por isso creio que há uma imensa integração do humano com a solução tecnológica que é o nosso foco. É isso trazer soluções inovadoras neste mundo digital agregando o humano sempre a estas soluções para uma melhor integração dos nossos produtos e clientes.
Agnaldo Santana